Democracia radical no Brasil o pensamento crítico em Saúde Coletiva (1970 1980)
Este é um estudo sobre o pensamento social do campo da Saúde Pública/Coletiva no Brasil nos anos de 1970 a 1980. Analisa os marcos teóricos que apoiaram o debate sobre o conceito de determinação social do processo saúde-doença e o direito universal à saúde.
Foram analisados dez trabalhos, intencionalmente selecionados, dos seguintes autores: Cecilia Donnangelo, Sergio Arouca, Sonia Fleury, Madel Luz, Emerson Mehry, Braga y Paula y Jaime Oliveira. A análise identificou os seguintes temas: a formação social brasileira e a questão democrática no Brasil, com foco no direito à saúde; o desenvolvimento histórico do modo de produção capitalista e a saúde; o papel das instituições médicas na estruturação das políticas de saúde no Brasil; o modelo médico preventivista e sua relação com o proceso de produção capitalista; o trabalho médico e sua posição central nas políticas públicas de saúde; o Estado e o acesso universal à saúde.